Expectativas e Desilusões (De quem é a culpa?)

Expectativas e Desilusões (De quem é a culpa?)

Muitas vezes criamos expectativas sobre quase tudo em nossa vida

Muitas vezes sofremos desilusões em quase tudo também

Mas afinal, de quem é a culpa?

Da pessoa que cria a expectativa ou do que/de quem a expectativa é criada

O problema é que esperamos muito de praticamente quase tudo

E poucos fazemos para que nossas expectativas se concretizem

Criamos diversas ilusões e poucas tornamos-as reais

Devemos ficar atentos ao dia-a-dia e fugir da rotina

Precisamos tornar cada dia como se fosse o último

E aproveitá-lo o máximo possível

Não que tenhamos que esquecer o passado e não planejar um futuro

Pelo contrário, devemos aprender com os acontecimentos e seguir em frente

Em um relacionamento geralmente criamos muitas expectativas e ilusões

Mas devemos tomar cuidado para não ficarmos tão seguros

Sempre lembrar que o relacionamento é uma eterna conquista

Que acomodação e segurança são nossos maiores inimigos

Se quisermos que nossas expectativas não se tornem desilusões

Temos que praticar a conquista como se fosse a primeira vez

E não cairmos na mesmice ou acharmos que temos controle de tudo

Ter consciência de que do mesmo modo que gostamos que façam nossas vontades

Temos que fazer as vontades dos outros também, relacionamento é isso, uma eterna troca

Deixarmos de pensar em nosso próprio umbigo e refletirmos sobre quem está conosco

Enxergar que se alguém faz de tudo por nós, também temos que fazer o mesmo, sem esperar uma cobrança

Tudo que é feito para nos agradar merece uma reciprocidade, pois se fazem é por que gostam de nós

E se gostamos da pessoa também, por que não fazer?

Se você é de carne e osso a outra pessoa seria diferente por quê?

Se você tem vontades e necessidades por que a outra pessoa não teria?

Em um relacionamento não existe quem manda e quem obedece

Não existe só um que quer e só um que faz

Se somente um dos lados do relacionamento dá e nada recebe, isso acaba causando um desgaste

Se somente quem recebe, não se importa ou se sente dono (a) da situação, machuca o outro lado

Em um determinado tempo, o lado que se doa e se importa, vai se cansar de falar ou mandar sinais de frustração

Acaba deixando o lado que se sente em um ponto de comodismo e vai acabar por fazer ações que podem decepcionar

À partir daí surgem as desilusões, mágoas e sofrimentos

Queremos saber o porquê de tudo isso

Será que fui iludido, me deixei iludir ou tenha criado tal ilusão?

Então não crie ilusões ou expectativas, procure enxergar a realidade

Volto a perguntar: De quem será a culpa?

Uma pergunta com vários pontos de vistas e várias respostas

Muitas dadas pela própria pessoa magoada e muitas outras vindas de amigos e parentes

Mas certas perguntas devem ser feitas para nós mesmos para que uma resposta venha de um só lugar

Do nosso coração, pois somente ele sabe o grau de nossas mágoas e sofrimentos

Fabio Marques

São Paulo, 06 de março de 2012

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