24 Horas é muito pouco
Antes
de começar esse texto, quero deixar claro que irei usar a postagem principal
para contar acontecimentos da semana sempre que possível. As demais postagens
continuarão em suas respectivas páginas. Portanto se alguém se interessar por
essa ou outras postagens que venham a ser escritas aqui, sinta-se à vontade
para imprimir antes que outra postagem tome o lugar desta.
24 Horas é muito pouco
Realmente,
24 Horas é muito pouco, essa semana começou para mim no dia 18 de março de 2012,
um domingo. Levantei às 05h00 da manhã e me pus a uma caminhada rumo à zona norte
de São Paulo, estação Portuguesa-Tietê para ser mais exato, para prestar um
concurso para o TRE-SP. Saí de minha humilde residência às 05h10 e me dirigi ao
pontão da balsa, sim eu preciso usar uma balsa como meio de transporte para
sair do meu bairro – Ilha do Bororé – São Paulo – Capital - zona sul, ao chegar
à balsa o funcionário me dava a triste notícia que eu havia perdido o ônibus na
travessia anterior, outro ônibus agora somente às 05h45.
Procurei
me manter calmo e esperei, pois do outro lado da travessia indivíduos estranhos
ouviam um “funk” tenebroso e não pareciam nada amistosos, verifiquei que na
margem da represa do lado que eu moro um ônibus estava chegando, foi então que
me tranquilizei mais. O ônibus que tem o seguinte itinerário: Ilha do
Bororé/Terminal Grajaú adentrou-se à balsa e eu segui com ele em direção ao
terminal. Meio que sem noção ou devido ao sono fiz um trajeto diferente do que
eu deveria ter feito, no terminal subi para o ônibus que se destinaria ao
bairro do Brás, segui com ele até o Aeroporto de Congonhas (06h45) onde eu
pegaria qualquer ônibus que fosse em direção ao metrô São Judas (07h10) e de lá
eu seguiria até a estação Portuguesa-Tietê (07h50), chegando ao meu destino eu
teria ainda que localizar a Universidade aonde eu prestaria o concurso e a sala
onde meu nome estaria inscrito.
Pronto
já estava dentro da sala (08h00) e agora era só esperar a autorização para
começar a prova, depois de terminada a prova saí dali querendo chegar logo em
casa, mas faria um trajeto muito diferente. Quando estava no metrô consegui
fazer meu GPS cerebral funcionar com mais vontade e da estação Portuguesa-Tietê
(11h45) segui até a estação da Luz (12h00), onde fiz baldeação para a estação
Pinheiros (12h15) e de lá segui para a estação Terminal Grajaú, chegando ao
terminal minha sorte continuava, o ônibus que iria para o meu bairro já estava
a ponto de sair (12h30) e ao chegar à balsa ela já estava atracando (13h00),
cheguei em casa por volta de 13h25. Esse foi meu domingo.
Segunda-feira,
19 de março de 2012, daqui por diante não irei citar horários para não parecer plágio de alguma série norte-americana, mas vocês
reconhecerão que 24 horas é muito pouco, ao acordar percebi que meu cachorro, o
Lobo, não estava muito bem, mas pensei que poderia ser só charme. Fiz meu
horário de trabalho e voltei para casa, mas o dia passou tão rápido que nem
senti. Ao chegar em casa percebi que o Lobo ainda estava cabisbaixo, havia
ficado o dia inteiro dentro de sua casinha e que não estava alimentando-se
direito.
Terça-feira,
20 de março de 2012, ao me levantar, bem cedo, peguei o Lobo no colo e segui
rumo ao veterinário, ao chegar na clínica o funcionário me avisara que o Doutor
só chegaria daqui a umas duas horas, ao ver que os funcionários não estavam nem
aí para o meu problema, meu não, do Lobo, mas meu também, ficamos alguns
minutos na frente da clinica e nem ao menos abriram a porta pra que nós
ficássemos na sala de espera, nem ao menos ofereceram água ao Lobo que já
estava ofegante na porta fechada da sala de espera, nem para avisar se o Doutor
já estava a caminho.
Quando
um dos funcionários notou minha impaciência veio me dizer que mais alguns
minutos e o Doutor chegaria, mas aí já era tarde, eu já estava tirando o carro
do estacionamento da clínica e já estava a caminho de outra clínica, no caminho
encontrei com minha amiga Cláudia, ela estava no carro dela logo atrás de mim,
posicionei o carro ao lado do dela e contei o ocorrido, nos despedimos e eu
acelerei deixando a Cláudia para trás com um aceno de adeus. Ao chegar à outra
clínica o atendimento foi muito melhor que eu e o Lobo esperávamos, ele foi
pronto-atendido, examinado, colhido amostras de sangue para exames e lhe foi
aplicado injeções de vitaminas e antibióticos. O Doutor me recomendou que assim
que os exames estivessem prontos eu voltasse com o Lobo. Enquanto isso o Lobo
ficaria com canja de galinha como suplemento alimentar. Deixei o Lobo em casa e
segui para o trabalho, voltei para casa e aguardaria mudanças no Lobo.
Quarta-feira,
21 de março de 2012, novamente me levantei cedo, só que dessa vez iria levar
meu irmão para tirar os pontos de sua cirurgia, seguimos rumo à Avenida
Paulista, pegamos trânsito na Avenida Brigadeiro Luis Antonio e logo chegamos
na clínica médica. Pontos retirados, voltamos para casa, deixei meu irmão lá e
segui para o trabalho, voltei para casa e o quadro do Lobo continuava
preocupante.
Quinta-feira,
22 de março de 2012, a funcionária da veterinária ligava em casa, mas eu já
estava no trabalho, me ligaram no trabalho e me avisaram que os exames haviam
chegado, mas eu teria que comparecer juntamente com o Lobo, isso me deu um frio
e um aperto no coração, temia pelo pior, mas o pior é que justamente nesse dia
minha mãe havia ficado com o carro, pois estava resolvendo diversos problemas
da escola em que ela trabalha como diretora. Tive que recorrer a minha amiga e
colega de trabalho, Flávia, que me levaria em casa e em seguida levaria o Lobo
e eu para a clínica veterinária. Ao chegarmos na clínica, não o Doutor, mas sim
uma Doutora atenderia o Lobo, dizia ela que os exames hepáticos e renais
estavam bem, mas que o hemograma a preocupara, pois sua contagem de glóbulos
brancos estava baixa e poderia ser o caso de alguma infecção. Nesse dia o Lobo
recebeu cerca de 10 aplicações de diversos tipos de injeção, sendo elas
vitaminas, remédio para dor, para inflamação, para infecção, etc. O Lobo
aguentou firme e até recebeu o elogio da Doutora, “Ele se comportou como um
Lorde”, disse ela, mas eu acho que a fraqueza era tanta que ele só deveria
imaginar que pior não poderia ficar. Trouxemos o Lobo para casa e voltamos ao
trabalho, Flávia e eu, uma chuva violenta começou e chegou até a derrubar
árvores no bairro, árvores que caíram em postes deixando o bairro todo sem
energia elétrica. Voltei pra casa e já notei uma alteração positiva no Lobo,
ele já estava de pé e não precisaria mais passar a noite na garagem, separado
dos outros, do Zeus e da Julie, já estava comendo ração e não mais a canja. Ele
comer significava que ele não precisaria receber mais aplicações em sua pele e
sim seria tudo via oral.
Sexta-feira,
23 de março de 2012, hoje o dia seria dedicado aos meus cuidados, pois nesses
dias eu vinha me preparando para uma bateria de exames, incluía-se nesses
exames: de urina, ureia, fezes – sim, fezes – rsrsrs, hemogramas,
triglicérides, creatinina, sódio, potássio, glicemia, TGP/TGO, ECG, enfim,
muitos exames mesmo, tudo por conta de certa elevação de minha pressão, detectada
pela minha mãe, o pessoal da saúde do IAMSPE que passa nas escolas e pelo
médico do IAMSPE que faz plantão em um ambulatório na Diretoria de Ensino,
exames esses pedidos por esse Doutor. No caminho fiz alguns serviços para a
escola e levei alguns documentos para a Diretoria de Ensino e segui para o laboratório,
terminado os exames retornei para o trabalho e depois do trabalho retornei com
o Lobo ao veterinário e outra Doutora veio atender o Lobo, mas a Doutora
anterior já havia passado todas as informações necessárias e ela receitou
diversos remédios para o Lobo, ao sair da clinica veterinária fui comprar os
remédios e já comecei hoje mesmo a administração das doses no Lobo. O gabarito
do concurso ficou disponível no site, mas infelizmente ainda não foi dessa vez.
Agora o Lobo está aqui do meu lado aguardando sua dose de xarope. Xarope
administrado o Lobo se retirou para sua casinha e foi descansar um pouco desse
dia que foi corrido pra ele também, pois fomos clinica veterinária a “pet-shop”
e à farmácia também, atrás dos benditos remédios, pois há remédios humanos que
servem pra ele também.
Vou
terminando essa postagem da minha semana e colocar o relógio para despertar,
pois amanhã, Sábado, 24 de março de 2012, eu irei ajudar na reforma da casa do
meu irmão, então vou me preparar psicologicamente e espiritualmente para “bater
massa” às 09h00 da manhã.
Abraços
Nenhum comentário:
Postar um comentário